Passos: “Ninguém pede ajuda para ficar pior”
Então como é que vai ser, ó Sr. Passos Coelho? Explique lá ao povo o que é que quer dizer com isso.
1) Não vale a pena pedirmos dinheiro, por se não pedirmos ficamos melhor?
2) Podemos pedir dinheiro e ficar logo de seguida muito melhor do que hoje estamos?
Eu gostava de perceber o que é que o Sr. Passos Coelho quer dizer com essa afirmação. Porque não consigo encontrar nenhum significado possível para ela, a não ser que o Sr. Passos Coelho é mais um parvo para juntar aos outros parvalhões, anormais e deficientes mentais que habitam a política.
Então vamos lá analisar a sua afirmação. Se não pedirmos dinheiro ficamos melhor? Não. Não ficamos. Se não pedirmos dinheiro, e agora que o BCE proibiu os bancos portugueses de emprestarem dinheiro à República, à Res Publica, ou seja a todos nós, no mês de Maio, se não houver empréstimo, não há ordenados para a função pública. No tempo do escudo a solução era simples, aumentava-se a velocidade das rotativas na Casa da Moeda, desvalorizava-se o escudo, e pagava-se ao funcionalismo público, que depois, em vez do plasma (que era pago com divisas estrangeiras) já só podiam comprar uma moldura Made in China e colocar lá uma foto (recortada do jornal) que mudavam no dia seguinte, quando saísse o novo jornal.
Hummmm. Então a primeira resposta é inválida. Vamos ver a segunda.
Será que podemos pedir dinheiro e ficar bem logo de seguida, logo no dia seguinte? Acha que sim, ó Passos Coelho? Quem é que quer enganar? Então os alemães vão-nos emprestar dinheiro e depois dizem: “Esbanjem lá essa merda em putas e vinho verde, que amanhã há mais”? É isso ó Passos? Acha mesmo que vai ser assim? É claro que não. A última possibilidade que temos de brilhar, o nosso Canto do Cisne, vai ser quando os Homens da Luta forem às eliminatórias da Eurovisão cantar aquela canção (A Luta é Alegria, com megafone e tudo) que é mais um cagar em cima deles todos, do que música propriamente dita. Depois disso, apagamo-nos. Depois disso, alçamos da peida e esperamos que os alemães venham passar férias.
Portanto, Sr. Passos Coelho: ou comemos terra, ou vamos mesmo ter que passar as passas do Algarve. Tudo o resto é conversa fiada. E pelo que me parece, o Sr. Passos Coelho não vai assinalar nem a primeira, nem a segunda das opções indicadas acima. Vai assinalar a terceira, ou seja, mais um político de merda a encher a barriga à conta do povo.
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