em nome de uma pretensa liberdade

Mete nojo. É isso mesmo, mete nojo. Um velho de 65 anos com um puto de 20 anos é anormal. Um velho de 65 anos com um puto de 20 anos mete nojo. Os merdia não compreendem. É vê-los embevecidos a falar do anormal. Como se o anormal não fosse isso mesmo. Como se fosse decente fazer o elogio público de um gajo que anda a papar putos que têm idade para serem seus netos [1][2][3][4][5][6].

Durante dois dias levámos com o discurso dos merdia. Levámos com os amigos da criatura. Um diz que é claro que o puto sabia ao que ia. Outro diz que estavam muito felizes. Outro diz que ficou surpreendido. Os entrevistados são uns velhos enrugados que não têm espelho em casa. Que não conseguem ver a sua imensa fealdade. Que não conseguem ver que aos olhos de um puto de 20 anos não podem ser objecto de afeição sexual. Que não percebem que aos olhos de um puto de 20 anos a sexualidade deles só pode ser objecto de nojo.

Para os merdia não há nada de anormal em um gajo de 65 anos andar com um puto de 20. Não há nada de anormal em o Berlusconi andar com pitinhas de 17 anos. Não há nada de anormal em o pinto da costa andar com uma pitinha de 20 anos. Não há nada de anormal em dizer que o Elton John e o namorado tiveram um filho. Como se não existisse uma mãe, alguém que vendeu o filho. Para os merdia é tudo normal.

Os merdia querem-nos convencer de que os abusados decidem em liberdade. E que por isso essas situações são legítimas. É mentira. É o abuso omnipresente. Face à desigualdade económica. Face à fragilidade psicológica e moral. Face à desagregação das estruturas familiares de suporte. Face à indiferença. Os merdia mentem. Os merdia são obscenos.

O capitalismo é obsceno. O capitalismo é a desigualdade que promove todas as formas de abuso. Todas as formas de indignidade. Todas as formas de imoralidade. O capitalismo que se libertou das teias da moral tradicional e religiosa tornou-se um monstro imoral e diabólico. O capitalismo e os merdia querem-nos convencer de que a moral não tem lugar. Em nome de uma pretensa liberdade. Uma liberdade de que não precisamos e que cheira mal. Existem liberdades de que estamos fartos. Viva a ditadura do proletariado.


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Comentários

3 comentários a “em nome de uma pretensa liberdade”

  1. Avatar de O dentista
    O dentista

    Viva a dentadura do proletariado.

    Todos a morder os capitalistas, já!

    Grande manif na baixa.
    Quem não aparecer é porque quer ser mordido.

    (Não é verdade que este bost tenha sido financiado pelo Listrine)

  2. Avatar de Zuruspa
    Zuruspa

    “Eu näo sou gay.”

    Pois näo, ele näo era rico, logo o máximo que poderia ser era um paneleirote…

    … mas näo, isso näo.
    Assassino, sim, agora paneleiro, näo, olha lá!

  3. Avatar de alex

    E chamavam jornalista a esse gajo?!
    Jornalista não era de certeza.
    Paneleirista, sim, sem dúvida.

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