Já a minha avó falava do perigo amarelo. Lembro-me perfeitamente de estar a ouvir rádio em 1967 com ela, em Cacilhas na casa com a maior árvore dos arredores (que ainda lá está) e as notícías eram a guerra dos 6 dias entre judeus e árabes. E eu ouvia a palavra israelitas e na minha cabeça aquilo transformava-se em terroristas… A coisa não mudou muito desde 67.
Mas como eu ia dizendo, nos intervalos da rádio, falava-se do Perigo Amarelo. Não me lembro quem falava, mas lembro-me que não me esqueci.
Há 6 semanas, anunciei neste chornal (passo a vida a anunciá-lo, há mais de 17 anos) que os chineses vão comer-nos vivos. Estão a comprar tudo aquilo que não conseguimos manter, todo o nosso estilo de vida: a moeda, os bens, as mulheres, sei lá mais o quê. Mas Bruxelas só agora é que abriu o olhinho. E estão assustados.
O problema é que a Merkel só vê o umbigo dela. Se tivesse tomates, e se o Sarkozy não fosse um galo de poleiro, borrifavam-se no resto do mundo e começavam a imprimir moeda para tapar todos os buracos internos. Depois cortavam com a OMC e impunham meios-impostos a tudo o que viesse de fora, da China e dos EUA. E seríamos todos mais felizes.
O Chornal sempre à frente
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