Se bem me lembro, o vinho de ontem à noite, enquanto ouvíamos os Vitaminas no Cacilheiro do Seixal, foi o seguinte…
Seguiu-se um Kopke, Douro tinto 2007, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinto Cão. Mais seco do que da última vez, mas obviamente uma bela pomada.
Fonte da Loba, Douro tinto 2006, 13% de álcool, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca. Mais doce e fresco que o anterior, apesar de ser do ano anterior. Também se bebe até à última gota.
Por alguns tampos, logo no início da noite, o Cacilheiro andou aos tombos empurrado pelo vento e pelas ondas. Quase parecia que ia adornar… Mas depois dos primeiros copos tudo acalmou.
Entretanto fizémos o trabalho de casa e preparámo-nos para a audição…
Saes, Dão tinto 2008, 13%. Um vinho com sabor a Dão: doce, macio e redondo. Extremamente bem feito: equilibrado, complexo, e outros adjectivos porreiros. Um vinho da gama baixa (de preços), mas da gama alta (de sabores). Vai substituir o Mazouco e o Evel como vinhos de mesa em minha casa.
Frei João, Bairrada tinto 2007, 13% de álcool, Baga (40%), Touriga Nacional (35%), Syrah (15%), Tinta Roriz (10%). Um vinho razoável, não tão bom como o anterior… infelizmente não tomei nota da prova e já não me lembro a que sabe.
Conde de Vimioso, Tejo tinto 2009 Colheita Selecionada, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Cabernet Sauvignon, 6 meses em barricas de carvalho. Um vinho com sabor forte, denso, uma boa mistura de madeira, fruta, frescura e doce. Um vinho fantástico do ano passado, mas extremamente bem trabalhado e não enjoativo.
Ilógico, Setúbal tinto 2009, 13,5% de álcool, Aragonês, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Syrah, Castelão e Touriga Nacional. Abri-o e pareceu-me bom: era saboroso, suave e fresco. Mas depois deu-me dor de cabeça. Tentei outra vez, o sabor já não era tão bom, mas a dor de cabeça foi a mesma. Lógico? Sim, não bebo mais.
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