o homem do ano 2010

Julian Assange. O homem que não vai ganhar um prémio nobel. O criador de Wikileaks. Os serviços secretos do povo. É o homem do ano 2010. Chornal dixit.

O wikileaks está para a investigação jornalística como o open-source está para o software. Como a wikipedia para as enciclopédias comerciais. Vinte quilómetros acima da concorrência supostamente ditada pelas leis do mercado. O wikileaks é uma ameaça ao status quo.

A CIA avisou o Assange para parar a publicação anunciada de documentos comprometedores para os EUA. O Assange não parou. Este Verão, na véspera anunciada dessa publicação, surgiu uma acusação de violação (sexual) contra Julian Assange, na Suécia. Coincidências. Daquelas que coincidem.

Os media oficiais divulgam agora os conteúdos de wikileaks. Com muito barulho. Para se apropriarem deles. Aos olhos do público. Mais uma vigarice. Só o fazem porque os conteúdos do wikileaks já eram do conhecimento público.

P.S.: Wikileaks. Aquilo de que precisamos em Portugal. Onde tudo é silêncio. Onde o Loureiro desapareceu dos jornais há mais de um ano. Porque o processo está em sigilo. Até prescrever, pois claro, como todos os outros. Entretanto, querem-nos convencer de que o sigilo é para o nosso bem. Que é um direito. Nosso. Sigilo, não obrigado. Wikileaks, sim. Eleições para presidente da república? Não precisamos. Precisamos é de wikileaks sobre o BPN/SLN.


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