Passos não chumba orçamento para manter os níveis de credibilidade na nossa economia estáveis durante os próximos meses. Com isso, consegue também agradar aos banqueiros salazaristas e à ala que se lhe opõe internamente no partido.
Mas em Março apresenta uma moção de censura ao governo, no parlamento, e provoca eleições antecipadas.
O que é ele que ganha com este adiamento? Os cinco meses que distam entre hoje e a moção de censura, acrescidos dos três meses após os quais teremos eleições, o povo português vai sentir o aperto deste orçamento na carteira e a vontade de pôr Sócrates de lado vai crescer todos os dias.
Passos vai ser primeiro-ministro em Junho. Com maioria absoluta. Para o bem e para o mal.
Deixe um comentário