Aqui há uns anos fui entrevistado pela PMP.
Ele telefonou-me, perguntou-me se nos podíamos encontrar no dia seguinte e eu disse que não. Sempre fui um gajo muito ocupado e não tinha tempo para me encontrar com ela, com a urgência que a entrevista exigia.
Fui, então, entrevistado pelo telefone, logo ali.
Depois de termos estado meia-hora ou quarenta minutos ao telefone, e depois dela me ter inquirido sobre tudo o que tinha imaginado para o artigo, despediu-se e rematou pedindo-me desculpas antecipadas para o caso de eu não me rever naquilo que ela iria escrever.
Só depois de ler o texto que saiu no jornal é que eu entendi o alcance daquelas desculpas antecipadas.
Mais de metade das coisas do artigo ela não mas perguntou e eu não as respondi…
Ela escreveu uma história e eu fui assim uma espécie de… Robert de Niro.
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