… aqui fica a minha diatribe sobre o direito de voto.
Estou em crer que quem se preocupa mais com o futuro, com a sustentabilidade, com o que se vai passar daqui a cem anos e depois, é a malta que tem filhos.
Não é que os outros não se preocupem, mas não é a mesma coisa, como toda a malta que tem filhos sabe.
Ter filhos é uma mudança profunda e irreversível no nosso ser, na nossa forma de ver, nas nossas responsabilidades.
Quem tem filhos investe muito mais no futuro, do que quem não tem. Sem desprimor para quem não quer ter (ou não pode…).
É apenas um facto da biologia.
Daqui a mil anos, serão os filhos dos nossos filhos que cá andarão.
Por isso proponho que as políticas e as grandes decisões entrem estruturalmente com isso em linha de conta.
Como?
Muito simples: Quem tem filhos tem direito de voto a dobrar. E mais nada.
Não interessa se tem um, dois ou dez filhos.
O voto de quem tem filhos(quer do pai, quer da mãe) conta como dois.
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Era giro se fosse assim.
Já pensaram na mudança radical de estratégia que accarretaria para o discurso dos políticos?
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