Este país está cheio de portuguesinhos de merda. São gajos que não fazem nenhum, mas estão inscritos no Sindicato, e recebem ordenado ao fim do mês. Os sindicatos são todos uns montículos (sinónimo de montes de merda). Apoiam os portuguesinhos de merda, que os apoiam, reciprocamente.
Também há uns cabrões de uns portugueses lutadores, mas são poucos. Fazem uma força do caralho para puxar a carroça, mas o cabrão do país parece uma montanha oriental: não se mexe.
Para os portuguesinhos de merda, eu sou o gajo a abater. Sou o gajo que lhes desvenda a careca. Cabrões! Não fazem nenhum e vivem à conta dos meus impostos.
Merda de país… Quem tinha razão era o Maia:
(cartoon de Maia, in A Capital [jornal homónimo da grande obra de Karl Marx (O Capital), que inspirou, quem diria, os mesmos sindicatos nos quais desanco neste post])
Há uns dias, numa das nossas Tertúlias e Copos de 5ª feira à noite, o Raul perguntou-me o que é que eu propunha como solução para este problema dramático da sociedade portuguesa. Eu respondi-lhe: “transformava-os todos em carne picada (que nem para lombo servem) e vendia-a para a Europa”.
O Raul ficou mudo a olhar para mim. Depois começou a rir e disse: “Não sabia que tu, para além de antropólogo, pintor de prédios, professor, fotógrafo, engenheiro, escritor e músico [e não sabe ele que também sou ou já fui trolha, artista plástico, marinheiro, cozinheiro, empresário em electrónica e na indústria alimentar, pedreiro, canalizador, mecânico, massagista, pescador, professor de artes marciais,…], que, para além de tudo isso, ainda és taxista. Pareces um taxista a falar.”
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