A Guerra da Rega é uma das maiores sagas cá em casa.
Não me lembro dos contornos iniciais, mas na Páscoa do ano passado, a relva levou um esticão de calor porque a minha sobrinha veio cá apenas um dia à noite, depois de ter estado a dormir o dia todo, e quando chegou não deu com a torneira.
No Verão, então, ainda foi mais drástico. Em vez de regar, trouxe o namorado e os dois verteram águas – à pai adão – para cima das zonas verdes. Quando chegámos estava tudo seco.
Decidi, então, começar a enterrar tubo pelo quintal e colocar aspersores e gotejadores. Era Setembro de 2009. Passei 3 meses à procura de um controlador de electroválvulas sobre IP, mas não encontrei nada fácil de usar ou que me convencesse. Comprei um programador para totós, mas não o instalei logo porque entretanto chuveu ininterruptamente durante 3 meses.
No fim de Março, com o fim das chuvas, voltei à guerra da rega. Comprei uma broca com 1 metro para furar o betão para um jardim interior. Foi um dia de trabalho. Depois foi mais meio dia para conseguir subir o tubo para o jardim de cima.
Agora está tudo a funcionar. Só falta o detector de chuva e humidade. Mas isso vai ser outra guerra. Tenho que passar 30m de cabo eléctrico por dentro das tubagens IP (que cobrem a casa toda, eh eh eh) até à fachada norte, que é onde fica menos exposto ao sol.
E onde é está a ecologia no meio disto tudo? A água da rega é 50% da chuva e em breve os outros 50% hão-de ser da micro etar que vou instalar.
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