inacreditáveis não-notícias

BRIC – Os países do BRIC já ultrapassaram os EUA. Já ultrapassaram a UE. Escamoteia-se a realidade usando um indicador, o PIB, que não vale um corno. O PIB ppp dá uma ideia melhor da realidade: O BRIC já está à frente.

BRIC (II) – O BRIC será dentro de 5 anos maior do que a UE+USA. O mundo multipolar está mesmo aí mas não quer que se saiba.

China – A China será dentro de 5 anos maior do que a UE ou os USA.

China (II) – Os chineses temem a inflação, a curto prazo. Por isso vão secar o crédito. O deles e o dos outros. Para que se perceba, o deles e o nosso.

Os dólares dos chineses – Já dissemos aqui que os chineses estão a vender dólares à velocidade de 2 aeroportos por dia. Não dissemos para onde estão a ir os dólares dos chineses. Dizemos agora. Os chineses estão a comprar tudo o que é indústria, empresas de energia e matérias-primas desde a Ásia à América do Sul.

A guerra de que não se fala – Os Emiratos Árabes apreenderam uma lancha militar da Arábia Saudita. Da poderosa Arábia Saudita. Porque têm uma desavença em torno de fronteiras e petróleo. E prenderam os marinheiros. O chornal já disse aqui que os Emiratos Árabes eram o quarto maior comprador mundial de armamento. Os totós pensam que é para fazer colecção. Os nossos media nada dizem, ou antes, “informam” que é por causa do Irão.

A ajuda – Os gregos estão à rasca por dinheiro. Mas compraram submarinos aos alemães. Também eles, até nisso somos parecidos. Aparentemente os submarinos eram uma merda, os gregos não os queriam. Tiveram que querer. Só depois de declararem aceitar os submarinos a Alemanha aprovou a ajuda da UE à Grécia.[1]

Os escândalos da grécia – Os gregos passaram de um Karamanlis para um Papandreu. Andam nisso há décadas. O governo anterior era do Karamanlis. Uma espécie de PSD lá do sítio. Com uma carrada de ministros envolvidos em golpadas. Os media não falam disso. Por omissão, querem-nos convencer de que isso não é relevante para compreender o comportamento dos gregos.

40% do PIB – As nossas grandes empresas devem 40% do PIB. Agora é notícia. Mas nunca foi notícia até chegar aos 40%. E 40% é muito, muito, muito dinheiro.

LHC – O filho da puta voltou. A notícia chegou aos media. Dois dias antes para evitar contestação. Assim podemos dizer que fomos informados e que vivemos em democracia.

P.S.: Chornal do Inacreditável, o fantástico, inconfundível e sempre surpreendente sabor da verdade.


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Comentários

3 comentários a “inacreditáveis não-notícias”

  1. Avatar de oKikas
    oKikas

    O porta aviões francês deixa o Tejo e regressa a penates, pois mesmo assim o golpe na Guiné Bissau falhou.
    Mais outra inacreditável não notícia.

  2. Avatar de alex

    Ah. Agora percebo essa história dos chineses estarem a despachar dólares.

    É que injectar dólares no mercado, ou seja, vender dólares a troco de euros não fazia sentido, pois a CHina está cheia de dólares, assim como todo o mundo, e mandar dóres para o mercado é dar um tiro no pé. É fazer desvalorizar um bem do qual possuímos imensas unidades.

    Mas assim, a comprar bens e equipamento, de preferência a países dispersos, a China está a desfazer-se de um bem que poderá vir a ser um mal em breve, e a adquirir bens reais. Quando tiver despachado os dólares todos, ou quase todos (90% já chega), manda o resto para o mercado ao preço da chuva, vinga-se os states e compra euros. Passa a reserva de moeda estrangeira para euros e depois vem brincar connosco.

  3. Avatar de alex

    A China vai crescer e desfazer o mundo ocidental. A OMC foi um acto de Justiça para com o mundo em desenvolvimento, mas ao mesmo tempo, um tiro no coração do mundo desenvolvido.

    O único problema com que a China se depara neste momento é a energia. A China precisa de petróleo para crescer. E a China quer crescer em 10 anos o que o Japão cresceu em 20. A China quer ser o maior país do mundo. E vai sê-lo. Mas precisa de energia. E se depender do petróleo para crescer, então tudo se torna imprevisível, pois o preço do petróleo pode chegar a valores inimagináveis por via das necessidades chinesas.

    É por isso que a China está a apostar fortemente em energias renováveis. São parques eólicos a perder de vista.

    E é por isso que a próxima solução energética vai nascer na China, da cabeça de um cientista chinês. Uma coisa simples e revolucionária. Um ovo de Colombo, uma solução integrada na natureza, como tudo o que vem da cultura chinesa. Mas vai nascer na China. Podem escrevê-lo.

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