Os scanners corporais chegaram aos aeroportos. Todos os países compraram. Por causa dos terroristas. Os que levam bombas. Os scanners corporais não funcionam. Não servem para nada. Não servem porque os terroristas já lhes deram a volta? Não servem porquê? Não servem porque nunca serviram. Não funcionam.
Os tailandeses desconfiaram dos scanners. Pediram às forças armadas deles para testarem os scanners. Primeiro concluíram que scanners conseguem detectar 20% dos terroristas quando o método do observa e apalpa detecta 25%. Ou seja, os scanners são uma merda, não funcionam. Depois, após uma investigação mais séria, concluiram que os scanners não tinham nada lá dentro que servisse de scanner. Eram caixas de plástico vazias com um apito lá dentro.
Os scanners não funcionam. São uma espécie de câmaras a fingir, daquelas que se compram nos chineses. Não funcionam. Mas custam uns milhões de contos. Existem três tipos de terroristas: os que levam as bombas, os que vendem os scanners e os que compram os scanners.
Este ano a indústria inglesa já produziu e comercializou dois scanners corporais. Dois bogus detectors. O GT200 e o ADE651. Vendidos para o mundo inteiro. Inclusive para o Iraque onde produziram os não-resultados previsíveis. Os ingleses estão já naquele patamar marroquino de venderem as máquinas fotográficas sem interior.
Já estamos habituados. Temos feses nestas coisas tecnológicas. Sabemos de fonte segura que os aparelhos electrónicos que medem as alturas para o cartão de cidadão também não valem um peido. Em breve a altura oficial dos portugueses terá subido mais 5 centímentos graças à medição electrónica. Os cientistas atribuirão a subida de alturas à melhoria da alimentação. É o progresso. Sabe-se que 30 países compraram scanners corporais GT200, temos boas probabilidades de ser um desses países.¨[1]
P.S.: Os scanners corporais serviram para sacar o dinheiro aos totós. Mais uma gripe. Tudo serve para sacar o dinheiro aos totós. É só mamar.
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