Este Chornal aderiu à Liga Mundial dos Alcoólicos Anónimos.
Andávamos a beber demais e o álcool desvia-nos do caminho para a criação de um mundo melhor. Por isso, decidimos aderir à guilda da luta contra o álcool.
Pela nossa capacidade de intervenção, pela nossa posição no mundo dos mérdia, pelo nosso pioneirismo na criação da blogosfera mundial, pelos contactos que desenvolvemos ao longo de quase 12 anos de trabalho activo e construtivo na Internet, pelas nossas características de muito bem aparentados (vulgo MBA), fomos convidados para Administradores da Guilda, com direito a um ordenado de 2M.
E como administradores da Liga Mundial dos Alcoólicos Anónimos (somos todos anónimos!) marcámos um jantar de comemoração, bem regado!
Serras de Azeitão, Terras do Sado tinto 2008, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Aragonez, Syrah e Merlot. Ligeiramente áspero, bela pomada, bom preço.
Foral, Douro tinto 2008, 13,5% de álcool, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca, frutado, meio encorpado. Uma pomada do norte.
Evel, Douro tinto 2007, 13,5% de álcool, 8 meses de carvalho. É o meu eleito dos tintos 2007 vou comprar 10 caixas ou mais… até onde houver dinheiro.
Domaine de l’Attilon, Rhône tinto 2007, 13,5% de álcool, Marselan, monocasta de agricultura biológica. Mais aguado que os vinhos portugueses, mas ganha complexidade algumas horas depois de aberto. Muito bom, excelente qualidade a muito bom preço.
Cabeça de Toiro, Tejo Reserva 2007, 13,5% de álcool, Touriga Nacional e Castelão. Encorpado, áspero, complexo. Um pomadão. Para continuar a beber (dentro do espírito dos alcoólicos anónimos, claro).
Abrigada, Alenquer tinto 2005, 14% de álcool, castas nacionais e carvalho novo. Um vinho da Quinta da Abrigada onde, reza a lenda, ficou abrigada a última dos Távoras, a única que escapou da fúria do Marquês de Pombal. Adstringente e doce q.b.
Angelus, Bairada tinto Escolha 2006, 13% de álcool, Touriga Nacional, Baga, Tinta Roriz, macio como a generalidade dos vinhos do centro e muito fácil de beber. Excelente.
Quinta dos Aciprestes, Douro tinto 2005, 14% de álcool, bela pomada já com um toque ligeiro de velho. A re-provar.
Foral, Douro tinto 2007, Reseva, 13,5% de álcool, Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca, 12 meses em carvalho francês. Uma excelente pomada para rematar.
Venham mais vinhos, já dizia o Zeca Afonso!
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