não… não se trata do programa da Catarina ou da Bábá… o evento não é patrocinado pelo tio Balsemão, e não são decadentes, são de cadentes…
Trata-se do fenómeno regular de uma das mais belas chuvas de meteoros do ano -as Geminidas (por virem da direcção do espaço correspondente à constelação Gémeos).
Apesar de menos famosas do que as suas irmãs de Agosto (as Perseidas), as Geminidas são mais brilhantes e mais fáceis de observar. As férias de Verão, e as noites mais limpas nessa altura do ano, tornaram contudo as Perseidas (nome derivado da constelação de Perseu) mais populares. Mas hoje as condições metereológicas até estão boas para a observação -céu limpo e lua pouco luminosa.
Portanto, toda a gente a olhar pró “céu” hoje à noite.
Para aqueles que não conseguirem ver as Geminidas, haverá sempre a próxima chuva de estrelas. As Quadrantidas chegam no início do próximo ano, atingindo o seu pico a 4 de Janeiro. São visíveis na direcção do Norte, junto à constelação da Ursa Maior.
Ao menos aqui a ASAE (ou ASIA) já não mete o bedelho* (vide priberam).
E eu por mim, é um motivo tão bom como outro qualquer para abrir uma garrafa de “néctar”…. ainda não sei que rótulo vai ter. Epá… isto fez-me lembrar aquelas saídas do Obélix a respeito de não ser preciso haver “motivo” para festas…
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* – do latim tranca ou ferrolho de porta que se levanta por meio de aldraba. O significado de meter o bedelho é que esta tranca tinha um trabalho artesanal que se assemelha ao nariz, daí o uso: meter o bedelho (nariz) onde nao é chamado.
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