três boas notícias

Gostamos de dar boas notícias. Não damos mais porque não há. Hoje temos 3 boas notícias: do futuro, do presente e do passado.

Do futuro:
O jogo online da moda é o farmville. A agricultura é fashion. É o regresso à agricultura. As crianças de hoje sonham ser agricultores. É o mundo das coisas a sério em detrimento da porcaria da economia do conhecimento. A próxima geração não será de informáticos que batem punhetas na internet. Teremos agricultores. Temos futuro. Uma boa notícia.

Do presente:
A criminalidade violenta passa a ser julgada em 30 dias. É uma proposta do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. Não se sabe se é para avançar. Mas mostra pelo menos que existe gente com vontade de fazer alguma coisa contra o crime violento crescente. Crime que beneficiou dum novo código penal demente aparvado pelo PS e pelo PSD em 2007 para gaudio dos criminosos. Ouvem-se agora vozes que pretendem mudar de rumo. Uma boa notícia.

Do passado:
O Argus regressou. O Argus da epopeia dos bacalhoeiros relatada pelo Alain Villiers. Conheço um pescador que fez essa viagem, essa mesma em que foi o Villiers, esteve lá com ele. O Argus é um barco histórico que o país perdeu em 74, vendido por dois tostões para fazer cruzeiros estúpidos na estúpida polinésia. Uma falta de respeito pela história, pela arquelogia, pela antropologia e por uma data de coisas. O Argus volta agora a Portugal, passados mais de 30 anos, para nossa felicidade. Volta comprado pelos gajos do bacalhau Pascoal por 60 mil contos. Um preço muito pequeno por um tão grande pedaço de história. Um grande obrigado aos gajos do bacalhau Pascoal por cuidarem do Argus. Teremos memória da nossa história. Uma boa notícia.


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