É namorada do Sócrates. É o que dizem os jornais. Não sei se é, porque não os conheço de lado nenhum. E casca no cavaco à bruta. Uma vez e outra. Sem cerimónia. Nos jornais. Fernanda fala sobre o Cavaco. E os títulos são “Os limites da decência” ou “Jornalismo, mentiras e Belém”. E dá no Cavaco com a força toda. [1][2]
Não sabemos o que se passa. Pode ser a voz que fala pelo Sócrates liberto das obrigações de compostura. Pode, pelo contrário, ser como aquelas feministas rebeldes que dizem o que querem à revelia dos desgraçados dos maridos que passam vergonhas. Pode até nem ser realmente namorada do Sócrates. Não sabemos. [3]
Mesmo que seja namorada, associar o pensamento da Fernanda ao do Sócrates pode ser um erro de principiante. A verdade é que as mulheres fazem e dizem o que querem. Os homens não mandam nelas. Existem até mulheres que têm um prazer mórbido em portarem-se a despropósito para fazerem o homem passar vergonhas.
As mulheres são um problema para qualquer político. Hugo Chavez tem uma ex-mulher que é dirigente de um dos partidos que se lhe opõem. A mulher do Schwarzeneger diz alto e em bom som que não vota nele e ele não consegue exterminá-la. O Fidel tem uma ex-mulher cujos sobrinhos são congressistas nos EUA e lhe fodem a cabeça sempre que podem. Até o Bin Laden tem uma ex-mulher que lhe mói a cabeça e publica livros sobre a sua vida familiar.
P.S.: Aparentemente, a Fernanda é uma paladina ferrenha dos direitos dos homossexuais. Após a lei do casamento dos homossexuais publicou um artigo em que faz uma resenha das lutas dos homossexuais e das suas datas históricas. Assim como se estivesse a fazer uma revisão das datas históricas da libertação da humanidade. Se não fosse a sério, podia parecer que era a brincar. E termina dizendo: “a luta continua”. [4]
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