Entrámos no centésimo ano da República. A República, contrariamente à Monarquia, é de todos, é Res Publica, é uma coisa pública, deve ser usada com respeito e consciência, mas é de todos nós, é usufruto público, como o ar que respiramos.
Este Chornal, verdadeiro barómetro das tendências culturais, sociais, mentais e psíquicas de Portugal, consciente do abastardamento do estado da coisa pública, da dissociação entre o que é de todos mas que não chega aos bolsos de quase ninguém, com o consequente descrédito nas instituições e com a deterioração das convicções morais sobre o bem comum, este Chornal, dizíamos, elegeu por aclamação unânime a Rainha Maia para representar a República nos próximos 100 anos da nossa história.
Os franceses escolheram a Laeticia Casta, mas nós escolhemos a Maya.
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