As parémias aqui expostas relevam de uma parrésia que normalmente decorreria de uma simples parópsia. De facto, a ontogénese deste site e seu conteúdo, que poderia ser interpretado como uma forma de coprolalia verberando o cyberespaço, deve-se a um processo e posicionamento pretensamente brizomante, quase terapêutico ou panegórico, devendo-lhe ser atribuído o valor de um autêntico onirogmo.
Esta obra, dado o seu caracter rotundamente factício, torna recomendável ao leitor que recorra a outros desrefolhos antes de formar opinião sobre os assuntos aqui versados.
Temos por conveniente aduzir que não rejeitamos que ocasionalmente se apropinque a realidade, ainda que ajaezada. Ainda assim nada peia a que o leitor pile devidamente a informação e assim sustenha o frémito fácil. De maneira que, os autores não pretendem ser zupados, nem indevidamente zurzidos por quem leia superficialmente estas linhas. Dedicamos pois este site aos leitores de menos frangível susceptibilidade e só a estes. Para os outros que apenas nos animadvertem pela linguagem aqui usada, é tempo de uma antiparástese, pois o paupérrimo nível linguístico a que o cidadão comum se converteu deve-se exactamente à não assumpção da língua materna em toda a sua plenitude e à sua substituição, nos media, por um subconjunto simplista desse nobre instrumento.
Graças à paraninfa web e à enorme parapraxia do leitor, que o faz retornar ao nosso site, continuaremos presentes no seu écran, oferecendo-lhe uma leitura alternativa que, esperamos, lhe proporcione o merecido alívio da coprostasia, sempre que necessário.
Bem haja, por isso.
Deixe um comentário