O número de mortos da gripe duplicou em 4 dias. Passou de 8 para 16. Há uma semana atrás. De 8 em 3 meses, passou para 8 em 3 dias. Fica-se com a impressão de que agora é a sério. Entretanto os números da gripe desapareceram dos jornais.
Agora as autoridades calam-se. Agora as autoridades querem que façamos a nossa vida como se nada fosse. Como se nada fosse o caralho. Se a gripe não mata a gente não lhe liga. Mas se mata a gente liga-lhe. E agora já vimos que é para ligar.
Agora é tempo de fechar escolas. Não turmas, mas escolas. Antes não era, mas agora é uma obrigação. E é tempo de as empresas enviarem funcionários para casa. E de fechar centros comerciais. E suspender jogos de futebol e espectáculos. É tempo de prevenir.
É tempo de fechar escolas. De qualquer maneira ninguém aprende lá nada. Se em 12 anos não aprendem a tabuada, também não é por lá estarem menos uma semana que deixam de aprender o que quer que seja.
E é tempo de prevenir sob pena de se estar perante uma progressão geométrica. Graças à indiferença. Graças à ausência de medidas de prevenção. Graças ao silêncio das autoridades.
As autoridades passaram da omnipresença da gripe nos media à ausência. Tudo desaparece dos jornais. Primeiro desapareceram os nomes das vítimas de gripe. Agora desaparecem os números da gripe.
Entretanto as autoridades e os media passaram da histeria à tranquilidade. Agora estão tranquilos. Uma coisa demente. Uma cambada de anormais.
P.S.: Fechem as escolas. Estamos fartos de gente a aprender. É só aprender, aprender. Está na altura de mostrar que sabem fazer alguma coisa com interesse
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