Morreram 3 pessoas com a gripe no fim-de-semana. Diz o correio da manhã. Não se sabe quem são. Não se sabe nada sobre essas pessoas. É um novo modelo de notícias sobre a gripe.
As autoridades não falam do assunto. As autoridades que até agora faziam espalhafato em torno de cada morto. Não se sabe quem são as pessoas. São os mortos anónimos. Não é normal.
O que significa isto? Significa que as mortes são uma aldrabice e as autoridades não querem ser questionadas? Que estamos perante mais a morte de um homem com 500 kg, de uma velha com 110 anos e de um doente em coma há mais de 3 meses?
Ou, alternativamente, significa que as autoridades têm medo de lançar o alarme? Que agora temem uma reacção de medo desproporcionada da população? Que agora, de repente, já não lhes apetece fechar escolas, centros comerciais e locais de trabalho, mesmo que isso seja necessário?
Não sabemos. Até pode nem ser nenhuma das anteriores. Mas uma coisa não é normal. Não é normal fazer um espalhafato com a primeira morte, outro com a segunda, e, depois, ficar calado quando morrem 3 pessoas de seguida. Alguma coisa se passa.
P.S.: Só mesmo na cabeça dos senhores da DGS é que esta situação não é estranha. Claro que há sempre quem diga que não. Há sempre quem nos queira dar música.
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