No Barreiro, quando há alunos doentes, já não se mandam as turmas inteiras para casa. É notícia nos jornais. Nós sabemos ler. Sabemos o que diz a notícia. Renderam-se.
As autoridades renderam-se. Os gajos que nos tentam impingir o terror e a vacina falharam. Era tudo muito giro enquanto não haviam doentes. Agora vêm aí as gripes, as do costume, e os patrões não toleram ter o país parado por causa da inventona da temível e mortífera gripe. As autoridades já não querem ir no futebol das baixas. Agora querem desistir.
Um combate só começa a ser bom quando o adversário começa a desejar que ele nunca tivesse começado. Nessa altura é que é tempo de ver a sua raça. Agora somos nós que queremos baixas. Sim, estamos cheios de medo da gripe.
Temos medo que nos peguem a gripe. Não queremos ir trabalhar, porque pode haver lá alguém com a gripe. Ou lá, ou nos transportes. Ou em qualquer lado. Na verdade, já nos habituámos à ideia de não ter que trabalhar. As autoridades agora já não querem saber da gripe? Pois que vão para o caralho. Nós estamos doentes e em risco de vida. E estão em risco de vida os que contactam connosco. Queremos baixas.
All this and nothing…
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