SACRILÉGIO!!!

Lá vêm os Cavaleiros! É o Juízo Final! O Apocalipse! O Armagedon!!

Pedro! Tens toda a razão: “Este país está doido”.

Foi com horror que verifiquei que já fomos invadidos!!

Hoje ao abrir uma garrafa de um vinho do Douro que nem ouso citar, verifiquei alarmado que a rolha era de (Aagh!) plástico!!

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Só falta o vinho do Alentejo feito na Dinamarca. Ou o Dão das margens do Danúbio.

Num país que é, dizem, o maior produtor de cortiça do Mundo (quiçá da península…) vendemos vinhos com rolhas sintéticas.


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Comentários

5 comentários a “SACRILÉGIO!!!”

  1. Avatar de carnide
    carnide

    E o vinho, como era?

  2. Avatar de alex

    Um gajo abre uma garrafa com rolha de plástico e as papilas gustativas fojem logo para trás das orelhas.

    Mas… vá lá… a rolha até é parecida com uma rolha de cortiça. Se fosse uma daquelas das garrafas de Camillo Alves branco, de plástico transparente, um gajo dava-lhe com o cotovelo sem querer, apanhava os cacos, e bebia água ao almoço.

  3. Avatar de nick name
    nick name

    O vinhito nem é mau de todo, é suave e enche a boca (Que se lixe o jargão).

    Como todos os vinhos, “é de Pias”. Mistura de Tintas Roriz e Barroca mais uns cachos de Touriga Franca, estagiou 6 meses antes de passar “aos quadros” (outros tempos…).

    Dizem eles que foi vinificado em lagares de granito com pisa a pé (Hmm… bom, tá bem…) e que é um produto natural e que não foi filtrado.

    O seu nome é Casa da Capela, e esta é a variante Reserva 2004 (existe um Grande Escolha que é ligeiramente melhor). O preço foi bastante convidativo.

    É pá! Já tenho é saudades duma rolhita dessas em forma de alguidar que vinham nas garrafas das estrelas. Eh! Eh! Da próxima vez que comprar vinho para culinária procuro uma coisa dessas 🙂

  4. Avatar de al
    al

    Não sejam assim, a cortiça, para nós portugueses, apela ao sentimento. É nosso, somos os maiores e como tal, deve ser usada.
    Ora, a cortiça só é melhor que o screwcap quando os produtores de cortiça fazem boas rolhas e os produtores de vinho as compram… o que nem sempre acontece. Em contrapartida a screwcap tem sempre as mesmas especificações de porosidade, etc.
    Já me aconteceu abrir uma garrafa de “vintage” que tinha passado a “vinagre” por causa da dita rolha.
    Parte do vinho português que vai exportado para os países do “norte” já vai com as ditas e neste momento, segundo uma entrevista na Decantar http://www.decanter.com/ a revista top na área, só 1 em cada 30 rolhas no mundo são de cortiça.
    Nós tugas, temos sorte. E estamos “bem” habituados. Claro que dá outro “encanto” abrir a garrafa e mirar e cheirar a rolha.
    Mas já agora, já à algum tempo há vinho do Porto, sim esse que é a nossa “cara” lá fora, a ser vendido com screwcap http://www.lusowine.com/displayarticle1717.html

  5. Avatar de nick name
    nick name

    É verdade que essa coisa das especificações no caso do sintético podem (à partida) assegurar as condições ideais mas, tal como em tudo, a substituição de um produto natural (?!) por outro sintético acarreta custos que não são assumidos (nem explicitados) pelas empresas produtoras desses produtos. E que acabam por ser assumidos por todos nós.

    Por outro lado quando se cortam nos custos começa-se a descurar a qualidade da coisa (E aqui nem as rolhas de cortiça escapam). E os controlos de qualidade de fabrico de rolhas quer sejam em plástico quer sejam em cortiça só são válidos enquanto os custos de recuperação dos lotes for menor do que aliviar o rigor desses mesmos controlos.

    Quando a margem do EBITDA domina…

    Depois começam a vender-nos que a velha rolha tipo alguidar afinal é que é boa…

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