É com tristeza que vemos o Louçã a tomar a vacina [1]. É com tristeza que vemos o Jerónimo a tomar a vacina. Não se opõem a nada. Não são oposição. Uma oposição é uma coisa que se opõe. Porque é oposição. Uma coisa que levanta dúvidas e que questiona. Que se opõe de forma irracional e apaixonada. Não temos oposição. Ou, pelo menos, estamos mal servidinhos de oposição.
Nós somos oposição. O leitor fiel do chornal é oposição. Porque se opõe. Porque duvida. Porque resiste como pode.
Entretanto, em Portugal, grandes empresas e organismos pressionam os funcionários para tomarem a vacina. Porque são funcionários imprescindíveis. Tão imprescindíveis que daqui por 2 ou 3 meses nem lhes renovam o contrato. A pressão para a tomada da vacina ganha uma nova dimensão, a dimensão da agressão laboral.
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