Em Portugal morreram 4 pessoas “com a” gripe. E cheira-nos sempre a aldrabice. No primeiro caso os merdia disseram que tinha morrido “com a” gripe. Só passado uns dias explicaram que não era “da” gripe. Duhhh!
Só mais tarde nos explicaram que a primeira vítima tinha um problema grave de obesidade. Ou seja, um factor de risco invulgar. A segunda vítima foi um político. Era fumador. O médico que falou disse-nos que isso não tinha nada a ver, que ele também fumava. Só depois alguém nos veio explicar que fumar era um factor de risco acrescido. A terceira vítima foi uma grávida. Tinha feito uma cesariana num hospital privado. Os hospitais privados preferem fazer cesarianas, porque dá mais dinheiro. Não parece uma boa ideia, sabendo-se que a cesariana propicia infecções. Passou por 4 hospitais. Todos sabemos que o chamado “turismo hospitalar” não dá bons resultados.
Agora morreu outra pessoa “com a” gripe A. Ninguém nos diz que morreu “da” gripe. Aparentemente, não há pressa de esclarecer a diferença. Daqui por uns dias, alguém nos virá dizer que foi mais um “com a” e não um “da”. Entretanto lá se vão impingindo umas vacinas, poucas na verdade.
P.S.: A nós não. A nós não nos convencem a tomar vacinas com histórias da carochinha. Se nos quiserem convencer terá que ser de outra maneira qualquer.
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