Vi logo que os gajos eram arranjadores de problemas. Cheiravam mal, mesmo mal. Parecia que estavam podres. Ainda me ri. Estes devem ser do milhão de mortos que estão nos cadernos eleitorais.
Deixaram-me um saco no táxi. Esqueceram-se dele. Estava cheio de papéis. Pareciam votos. Preenchidos. Não acredito que sejam votos a sério.
Para brincadeira, é uma brincadeira de mau gosto. Agora não sei o que fazer com esta merda. Se forem votos a sério, é um sarilho. Se forem, alguém deve andar atrás do saco. Ainda pensei em entregá-lo às autoridades. Mas se forem votos a sério ainda levo um tiro de alguém. Vou mas é atirar o saco ao rio.
P.S.: Em anexo, a nossa miga dos vinhos com um bebedeirão eleitoral
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