O zé manel ganhou um segundo mandato. Nós congratulamo-nos. Corríamos um risco de que assim não fosse. De que voltasse. Daquilo já cá temos de sobra.
A UE continua à deriva. Perante a maior crise da sua história não arranjou melhor do que um burocrata cinzento e obediente a qualquer coisa que a gente não sabe o que é. É mais do mesmo portanto. Mais daquilo que nos trouxe ao sítio onde estamos. A sociedade “só de conhecimento”, a desmaterialização da economia, o endividamento, o fim de regalias sociais, o belicismo, o estado policial invasor da esfera privada.
Os sinais que se seguem são preocupantes: vamos ter um responsável pela política externa e pela segurança. O que indica uma centralidade do militar na política externa. Uma tristeza. E não é pior porque as guerras custam dinheiro. Que é coisa que há cada vez menos. Graças a deus.
A europa cai em todas as frentes. No económico e no social. É a europa cujas directivas passaram a, directa ou indirectamente, normalizar por baixo todas as formas de suporte social e de direitos cívicos. Querem-nos fazer crer que foi primeiro no económico e depois no social. É mentira.
Esta, a do zé manel, é uma europa que está a milhas da europa de que precisamos. A 500 milhas. As pessoas de esquerda continuam a ver nas instituições europeias o farol da civilização. Vá-se lá saber porquê. Quanto mais depressa esta europa acabar mais depressa se faz outra no mesmo sítio.
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