Mil a zero. Portugal já vai nos 1000 casos de gripe. Mortos, zero. Ninguém morre. Começa a parecer impossível que não morra nenhum dos engripados. Basta fazer umas contas. Uma pessoa média dura 80 anos. Em 800 pessoas morrem, em média, 10 pessoas por ano. Praticamente 1 pessoa por cada mês que passa. Ora, a gripe já vai nas 1000 pessoas e já passou mais de um mês. E ainda não morreu ninguém. As pessoas com gripe estão a morrer ainda menos do que as outras.
É tempo de explicar tudo sobre a gripe. Sabemos tanto como os cientistas. Lemos a wikipedia. E já percebemos a aldrabice dos media em torno da gripe A e da gripe sazonal. A conversa de gripe sazonal é uma aldrabice. Gripe sazonal não é nome de gripe. As gripes só têm 3 nomes: A, B e C. As gripes B e C pouco contam. São raras e/ou inofensivas. À gripe que tivemos todos os anos sempre se chamou gripe A. Gripe A, o mesmo nome que este ano faz os cabeçalhos dos jornais.[1][2][3][4][5]
A gripe A tem várias estirpes. A estirpe de que se fala é a H1N1. O mesmo nome da de 1918. E daí o alarme. H1N1 é uma classificação que tem que ver com características do vírus. Não necessariamente com as características que determinam a sua perigosidade. É um nome. Que se dá a coisas muito diferentes umas das outras.
Todo o povo já percebeu que esta gripe é o que é. Esta é uma gripe sobre a qual se dizem piadas. Ninguém dizia piadas sobre a gripe de 1918. Os governantes também já perceberam que esta gripe é o que é. Mas fingem que não percebem que o povo já percebeu.
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