As campanhas eleitorais dos chamados partidos da àrea do poder (isto é os da direita assumida ou disfarçada) nesta ditosa pátria estão fulanizadas há décadas. A coisa até já se estendeu aos ditos partidos radicais que, de acordo com a propaganda, são anti-democráticos.
Muito gostam os candidatos de aparecer com pose mais ou menos séria, em mangas de camisa ou aprumados, sós ou em grupo, mas sempre de ar, vá lá, emproado, alimentando assim fotógrafos (que também têm direito à vida) e egos.
Todos? Não! Existe num cantinho encravado entre o mar e o rio um concelho onde o candidato à Camara pelo partido rosinha não aparece nas fotos. Ao contrário dos seus correlegionários concorrentes às Juntas de Freguesia. Porque será?
Propõem-se umas respostas:
- Não é fotogénico.
- Fez uma operação plástica e ainda não tirou as ligaduras.
- É procurado pela máfia albanesa por ter atrapalhado uma operação de tráfico de chapéus de chuva.
- A mulher não sabe que ele é candidato e não ligou o nome do candidato ao do marido.
- O candidado acredita piamente que as fotografias lhe roubam a alma.
- Não sabe que é candidato e vai já pedir uma indemnização ao Estado.
Qual a opção correcta? Haverá outras?
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