A Maria João vai mudar de nacionalidade. Bem ou mal, não sei. As razões dela são mais ou menos as seguintes. Arranjou uma fundação qualquer em belgais. Levou com o fisco ou outra coisa qualquer em cima. Arrestaram-lhes os bens. Ninguém gosta, vão para o caralho! Andar armada em portuguesa pelo mundo fora e ter que aturar cabrões? Era o que faltava.
Se o não sei quem é português eu quero ser espanhol. O saramago também basou com uma espanhola jeitosa. Estamos portanto perante uma nova tendência dos ilustres: a emigração como forma de protesto contra uma coisa qualquer. É uma tendência perigosa. Não temos muitos ilustres, corremos o risco de em meia dúzia de anos ficar sem nenhum.
O CR aviou aqui há uns dias um biqueiro no carro de uns paparatos. Andavam atrás do gajo com mánicas de filmar dia e noite e o puto fartou-se. Agora certamente tem um juíz à perna. O moço só queria ir até ao parque das nações passear e ver umas gajas, como um moço normal que também é. Em vez disso só arranjou chatices. E se apanhar um juíz cavalgadura não se livra de problemas. Porque afinal de conas ele é um exemplo para a juventude e bla, bla. Punhetas. Ainda leva com uma indemnização aos malandros que não lhe dão sossego ou com umas sessões de trabalho comunitário.
Já sabem que o rapaz é assediado pelos anormais. Diariamente. Não arranjam um policiazinho para o acompanhar? Para intervir antes que as coisas aconteçam? Só se lembram dele quando o chamam para a selecção? Mas para que há-de ele representar a selecção de um país no qual não pode andar no meio da rua?
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