Aparentemente, o berlusconi tinha a casa de férias cheia de gajas. Gajas nuas, gajinhas nuas e semi-nuas à beira da piscina. Todos os fins-de-semana aviões pagos pelo contribuinte carregavam para a casa de férias do berlusconi resmas de gajas.
Um jornalista italiano fotografou. As gajas seriam boas, mesmo boas, de ermesinde. Os tribunais italianos proibiram a divulgação das fotografias. Depois disso, um jornal espanhol resolveu publicar as fotos. A publicação das fotos foi proibida em Espanha. É um certo conceito de liberdade de imprensa. É a liberdade de imprensa da nova UE.
Nas fotos está também um ex-primeiro ministro checo, Topolanek. Está nú. Numa piscina cheia de gajas nuas e vigiada por guardas armados. É já um cenário típico dos filmes de gangsters sul-americanos.
O Topolanek reconhece que as fotos são verdadeiras. Mas diz que a sua imagem foi objecto de manipulação no Photoshop. Provavelmente está com vergonha do tamanho da pixa. É uma cena triste. Gangster ou não, um homem importante tem que ter um instrumento que esteja à altura dos pergaminhos.
Aparentemente, o berlusconi precisa de ajuda. São demasiadas gajas. Podia ter-se lembrado de nós. Nós somos teus amigos sílvio. Se estás onde estás, é graças a nós. Não te lembraste de nós. Ficámos tristes. Agora, para não te armares em totó, vamos mostrar as imagens. Toma lá.
P.S.: O chornal é um exemplo de seriedade jornalística. Não cede facilmente ao sensacionalismo da exposição sexual das pessoas públicas. Mas também não cede ao conforto fácil da aceitação da censura. Acreditamos que é possível um compromisso sensato entre a divulgação da notícia e a exposição de pormenores íntimos.
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