uma coisa séria

O (des)governo é uma máquina de distribuir dinheiro. Pelos bancos e outros, desalmadamente. Por volta de Dezembro do ano passado toda a gente pedia dinheiro ao governo. De repente, o governo tinha dinheiro para tudo. E assim continua. Já todos percebemos a brutalidade dos desmandos.

O país pensa que são os pobres que pagam a crise. É uma convicção de esquerda. Diz-se isso para realçar a injustiça da situação. Paradoxalmente, é isso mesmo que deixa as pessoas descansadas. Existirão uns pobres que pagarão a crise, fixe. Por isso, o sr. sousa pode foder o dinheiro todo do país nos buracos dos bancos e no mais que lhe aprouver.

O país pensa que são os pobres que pagam a crise. É uma convicção de esquerda. Uma convicção errada. Infelizmente, não vão ser os pobres a pagar a crise. A crise é suficientemente grande para ultrapassar em muito o que se consegue recolher dos pobres e dos que vivem assim assim.

Então o que vai acontecer? Os ricos vão ser chamados à colecta. Todos vão contribuir para os bancos e companhia. As fortunas de belmiros e berardos já estão a arder. Na mesma crise em que nenhum banqueiro perdeu afinal a fortuna. O mote está dado.

Casas, terrenos, propriedades, empresas, salários, etc., tudo será objecto de impostos, taxas, multas e outras coisas a criar. É um kamasutra do broche, seremos chupados de toda a maneira. Tudo o que o leitor tem ou espera vir a ter será atacado selvaticamente por um estado insolvente. É uma coisa séria.


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Comentários

2 comentários a “uma coisa séria”

  1. Avatar de LoçãTseDong
    LoçãTseDong

    Vem aí a inflação do dragão, essa é que é essa!
    Ou como diria um conhecido chornalista: O valor do dinheiro vai com os porcos!

  2. Avatar de alex

    Idolatra a crise, transmutante, idolatra a crise.
    Pois é ela que te dá a inspiração.
    Já pensaste escrever um livro sobre a crise?


    em parceria, claro, que tenho contas para pagar.

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