os porquês de uma porcalhona

Como sabemos, está aí a gripe porcalhona. Porcalhona é o nome que ficará para a história, se a gripe chegar a fazer alguma história. Também na gripe porcalhona, a realidade se arrisca a ultrapassar a ficção. O chornal acaba de desenterrar factos realmente preocupantes. Aqui vão eles.

Há cerca de 6 meses alguém resolveu brincar com a gripe de 1918. A gripe que ocorreu durante a primeira guerra mundial e que matou mais do que a própria guerra. A gripe de 1918 estava sossegada há 90 anos. Alguém foi desassossegá-la, o que nunca tinha sido feito. Uns cientistas resolveram desenterrar o cadáver de um morto da gripe de 1918 e exumá-lo. Motivo: no mundo inteiro só existiam 5 amostras de vírus da gripe de 1918 e os cientistas queriam ter mais. Podem ter conseguido. Talvez tenhamos agora fartura de amostras da gripe de 1918.

“Ah! Mas a gripe surgiu no méxico! Não em inglaterra, onde andaram a brincar às gripes.” – dizem alguns. Sim, pois, os contentores radioactivos também surgiram nas praias da somália, a muitos milhares de km de onde foram produzidos. Uma coisa é certa: H1N1, o nome desta gripe, é o nome da gripe de 1918. Esperemos que não seja mesmo a de 1918, porque se for não é docinho nenhum.

P.S.: Note-se que há uma profunda desonestidade quando se diz que os cientistas decidiram exumar o corpo. Os cientistas não decidem nada. Cientistas são executantes e palhaços que servem para justificar decisões políticas. O mito do cientista autónomo é uma vigarice. Só existem dois tipos de cientistas: os que trabalham para a indústria e os que trabalham nas universidades. Os primeiros fazem o que o patrão manda, os segundos fazem aquilo que o estado subsidia. São igualmente servis e igualmente perigosos.


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Comentários

2 comentários a “os porquês de uma porcalhona”

  1. Avatar de alex

    Essa gaja gosta muito de se ajoelhar… I wonder Y?

  2. Avatar de generalcuster
    generalcuster

    Essa gaja tem 18 anos e está num nível impressionante. Se for bem aproveitadinha pode ser um dos fenómenos dos próximos anos. Se pudesse, eu aproveitava-me já dela.

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