A Fábrica de Faiança das Caldas da Rainha está prestes a fechar e, com ela, fecha também a produção das obras de exaltação da virilidade portuguesa, ou melhor, da virilidade do português.
São canecas com brinde, garrafas de cabeça vermelha, broches de louça, um infinidade de artefactos mais ou menos luzidios, sempre hirtos, com pelos e testículos.
Mas são também as obras de Rafael Bordalo Pinheiro que, aparentemente, vão ser demolidas com a fábrica, ou colocadas à porta para quem as quiser levar.

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