Dizem que depois do Banco Privado Português poderemos ter o Finibanco e o Finantia. Mais dois banquinhos a estoirar. Repare-se como os nomes surgem lá pelo meio da notícia. Discretamente. Quem dá a notícia não pode ser acusado de não ter informado o leitor, porque a notícia está lá. É verdade, mas também é verdade que a notícia aparece tão escondidinha no meio do texto quanto possível.
O chornal tem uma teoria sobre os media e as notícias dos bancos a falir. Os media não dizem nada, nada mesmo nada. Se estiver à espera deles para perceber quando é que deve tirar de lá a massaroca está fodido. A teoria do chornal é que quando os media dizem que um banco está com dificuldades ele já está mais que enterrado. Já está morto e enterrado há uma data de meses. Já cheira mal. Mais. Já está tão morto e há tanto tempo que já nem cheira mal. É nessa altura que os media lhe dão as notícias. E, de preferência, com eufemismos, para não meter medo. E, de preferência, com vocabulário muito técnico, para que o leitor se atribua a si próprio a culpa de não ter percebido em devido tempo. E, de preferência, aos bochechos, para o ir habituando à ideia e para vender mais uns jornais.
O chornal já divulgou há várias semanas a sua opinião quanto à melhor forma de lidar com bancos pequenos. Tirar de lá a massa discretamente. Alternativamente, entrar em pânico também pode ser bastante útil. É uma alternativa a considerar. Ao contrário do que os media responsáveis podem fazer crer.
P.S.: O medo guarda a fazenda (fazenda no sentido de propriedade). Guardada está a minhoca para o passarinho madrugador. Levantar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer. Enfim, como dizia alguém, todas estas coisas que me são muito úteis e que me ajudam muito na minha vida.
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