O que significa salvar um banco? Significa anular as dívidas do banco mantendo as dívidas ao banco. Ou seja, anular as dívidas do banco mantendo as dívidas do cidadão, as hipotecas das casas. Com base nessa premissa, expõe-se em seguida uma forma de debelar rapidamente a crise financeira e trazer a economia de volta ao seu normal funcionamento.
A crise tem solução. Basta imaginarmos um banco como um buraco negro, o que não é difícil. A solução para a crise é tratarmos os bancos como se eles não existissem. Aliás, se os bancos não são capazes de emprestar dinheiro, não existem como bancos, logo não estamos muito longe da verdade. Se os bancos não são capazes de emprestar dinheiro, não servem para nada. Decrete-se pois o fim dos bancos. Não existindo bancos, tudo é mais fácil. Também não existem relações jurídicas com os bancos. Também não existem credores dos bancos. Também não existem hipotecas das casas. O cidadão fica livre das suas dívidas como um passarinho. O cidadão volta a ter dinheiro para gastar. E vai gastá-lo. É a retoma da economia, caralho! E o fim do capitalismo financeiro. De qualquer forma, também já estávamos a ficar um bocado fartos dele.
O decreto de extinção dos bancos é uma medida temporária. A bem da retoma da economia. E da redução da conflitualidade jurídica. Outros bancos surgirão depois. Novos. Com capitais e práticas mais adequadas a um sistema financeiro saudável. Para os novos empréstimos a realizar a partir desta data.
P.S.: Estavam à rasca para resolver isto não era? Se não fosse eu.
Venha daí mais um prémio IgNobel da economia para o transmutante.
Abençoada radiação…
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