O menino fez uma ferida e os papás, que sempre tinham ouvido dizer que saliva de cão era curativa, chamaram o cão.
O cão estava entretido a lamber os colhões, deitado nos mosaicos frescos da varanda, depois de ter passado o dia desconfortável a torrar ao sol, quando ouviu “os donos” a chamarem-no. Levantou-se num instante a pensar que o iam levar a passear, ou que lhe tinham trazido um fémur de javali para roer.
Deram-lhe a coxa ferida do menino para lamber. O cão pensou: “mal não deve fazer”. E lambeu.
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