A Trafaria é um sítio de extremos. Localizada junto à foz do Tejo, na sua margem esquerda, a Trafaria é fustigada, frequentemente, por poeiras de cereais que são despejados para dentro dos silos que ali foram colocados à revelia da vontade da população.
Mas a Trafaria também tem os seus pontos de interesse. Hoje fui jantar ao restaurante Piri-Piri (já lá fui várias vezes: é o restaurante que mais frequento na Trafaria) e não consegui descansar os olhos: aquilo é com cada par de mamas… parece inacreditável. Talvez seja das poeiras dos cereais e das leguminosas. As miúdas inspiram aquilo e crescem-lhes as mamas. Não consigo encontrar outra explicação.
Mas ainda uma nota sobre o Piri-Piri. É um restaurante de aldeia, mas com alguns pratos especiais (descubram vocês mesmos) e com uns vinhos de eleição. Não é usual o “Casa de Santar 2002” constar da lista de vinhos de um restaurante de aldeia, mas o dono do Piri-Piri, conhece-o bastante bem e recomenda-o. E aqui entre nós, põe qualquer vinho da sua gama de preços, do Alentejo ao Douro, a um canto. Esqueçam Montes Velhos ou Cabeças de Burro e outras merdas. Os vinhos do Dão dão cartas. Dão rules… Bem, pelo menos até às primeiras notas do alfabeto eurístico.
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