Convidaram-me para uma festarola e lá fui. Para não beber zurrapas, levei um Barca Velha 2000 da minha garrafeira.
Assim que cheguei, pousei a garrafa na mesa dos vinhos, junto das outras e fui ajudar a montar a festa: as mesas, as cadeiras, a instalação sonora, atear o fogo, pôr as cervejas no gelo para os labregos… (que eram aos magotes)…
Às tantas lembrei-me. E a minha Barca Velha? Corri até à cozinha e já não estava lá. Pensei: algum entendido abiu-a para respirar e a garrafa deve estar aí por um canto a lançar perfumes pelo ar. Afinei o nariz e lá fui atrás da garrafa.
Encontrei-a no balde do lixo vazia.
“Alguém sabe do conteído desta garrafa?” perguntei eu às 2 ou 3 garinas que estavam na cozinha.
“Ah!!”, respondeu-me uma. “Fui eu que usei na sangria que está lá fora”…
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