Daqui a uns anos um miúdo dirá em prantos na sala de aula à professora de ciências:
“Os humanos também são hermafroditas!”
“Ó Joãozinho então…”
“Sim! Porque o meu pai também é a minha mãe!”
Daqui a uns anos um miúdo dirá em prantos na sala de aula à professora de ciências:
“Os humanos também são hermafroditas!”
“Ó Joãozinho então…”
“Sim! Porque o meu pai também é a minha mãe!”
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O que eu gosto é da afirmação desse gajo: “Ter um filho biológico não é um desejo masculino ou feminino, é um desejo humano”.
O que é que esse gajo, que afinal é uma gaja arrependida, sabe o que é que um homem quer, o que é que a maioria dos homens quer?
Nada. Esse gajo, que na realidade é mesmo uma gaja, não sabe nada. Sabe de mulheres, sabe engravidar, sabe lamber outras gajs, mas não sabe o que é ser homem.
Que o Sol nos abençoe. Valha-nos que o tamanho não permite confundi-lo com um caracol.
Esse gajo que é gaja, ou antes essa gaja que é gajo, não sabe se o que é, se é gajo ou gaja.
Não me admira.
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