A senhora dos transístores de papel. No expresso outra vez. Andam nisto desde 2008. Já vi a senhora na TV umas 3 vezes. E negócio? Negócio, nada. Um dia destes dizia que estavam em negociações com a Samsung. Mau sinal. Se eu tivesse um produto de classe mundial, não vendia à Samsung. Vendia, o caralho. Só vendia se não acreditasse nele. Pois.
Universidade do Algarve lidera ciência europeia das pradarias submarinas. No expresso. Os portugueses estão à frente no mar. É ver o expresso a falar daquilo. Somos os maiores. Os portugueses estão sempre à frente de qualquer coisa. Qualquer coisa que nunca deu em nada.
Os portugueses inventaram roupa que não apanha nódoas. No expresso desta semana. E querem vender essa roupa aos alpinistas. Bla bla. Treta. Até pode ser verdade. Mas não é disso que vive um país, tal como não vive dos famosos fatos de banho portugueses que se usam na alta competição.
A aposta na inovação é uma espécie de fé. Uma fé promovida pelos governos de aldrabões. E pelos merdia. A fé de que um dia com um golpe de sorte tudo se resolve. Nunca aconteceu. Nunca um país se resolveu com um golpe de sorte tecnológico. A vida de um ou outro, sim. Mas um país não. Posto isso, estamos fartos deste discurso de estar à frente [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10]. Estamos fartos da vontade de estar à frente. Se existe solução, será certamente outra que não as que imaginam lá à frente.
P.S.: Enquanto se acreditar que é preciso estar à frente para chegar a algum lado não vão chegar a lado nenhum. É preciso estar atrás e aprender a estar atrás. É preciso aprender a estar atrás e a ganhar com isso. Já muitos o fizeram, não é nada de novo. Os patetas só vêem a frente, a frente. Haja alguém que lhes abra os olhos.
Deixe um comentário