Vinhos da Crise

Entrámos no ano da crise com o pé direito e o estômago esquerdo.

Fonte da Serrana, Alentejo, tinto 2009, 14% de álcool. Isto tem para aqui umas letras pequeninas que eu n\ao consigo ler, mas o vinho era fixe. Foi o primeiro a cair. Madeira, levemente adstringente e doce.

Porca da Murça, Douro tinto 2007 Reserva, 14% de álcool. Uma bela pomada já apreciada neste Chornal. Também caiu!

600 (Altas Quintas), Alentejo tinto 2007, 13,5% de álcool, Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet. Num percurso ascendente de sabores mandámos também esta pomada abaixo. Uma madeira mais forte que os anteriores (talvez americana), doce adstringente e áspero. Fixe!

Casa de Santar, Dão, tinto 2008, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz. Um standard, até no volume de álcool, que se tem mantido ao longo dos últimos anos. Mas de qualidade inferior aos anteriores.

Colares Chitas, Azenhas do Mar tinto velho Reserva 2000, 11% de álcool, um vinho meio azedo, meioamargo, de cor doirada como as areias onde é cultivado, um vinho duro, só para homens de barba rija. As mulheres provaram e fizeram cara de desagrado. Mas n\ao foi fora, bebemo-lo nós. Marchou até ao fim como as outras.

Distraí-me e eles mandaram mais duas abaixo. E continuam a beber.

Defesa, Alentejo tinto 2008, 14% de álcool, Touriga Nacional e Syrah. Uma pomada dos raios já apreciada neste Chornal.

Morgado de Arraiolos, Alentejo tinto 2009, 13,5% de álcool, Syrah, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon. Não provei mas deve ser bom!

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Comentários

2 comentários a “Vinhos da Crise”

  1. Avatar de nick name
    nick name

    Pois é. Armaste-te em escritor e foi o que deu.

  2. Avatar de alex

    O Defesa já conheço. O Morgado comprei hoje para provar.

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