E chegámos a um ponto S (Também existe o G mas esse é mais para outras ocasiões).
Milénios de evolução deram nisto. As experiências acumuladas embora nos possam servir de base ou guia para o futuro, podem também impedir-nos, não de ver mais além (Isso é para os membros da Ordem dos Quiromantes e Actividades Afins), mas de quebrar a ordem estabelecida por pura habituação e falta de visão periférica.
Quando falamos do assunto estamos a projectar o futuro, a condicionar quem vem a seguir. Casos concretos:
- É ou não importante o ensino do teatro nas escolas (Que se pronuncie quem tem que falar em público)?
- Nas sociedades ditas comunistas (do operariado sabem?) a música era (e creio que ainda o será) uma disciplina como outra qualquer. E o seu ensino não termina(va) no 6º ano de escolaridade.
- O sistema que conheço sempre apostou (e vai continuar a fazê-lo) na formação de operários. Trabalho braçal mas agora de economistas engenheiros, etc.. Competir com a India, o Paquistão ou a Coreia, continua(rá) a ser o nosso desígnio? Dança? Para meninas ricas ou paneleiros. Música, pintura ou desenho? Isso não te dá emprego (isto ouvi à menos duma semana da minha filha após uma “acção de condicionamento”). Como se o “arranjar emprego” devesse ser nec plus ultra numa vida (E infelizmente vai sendo… É o que conhecemos melhor).
- Criticamos Berardo (Um bel candidato à presidence) mas confundimos um quadro com uma grelha de ar condicionado.
- Prezamos de tal modo a nossa cultura que se não fosse um tipo inglês não existiria grande parte da história do fado a não ser em textos de jornal há muito esquecidos.
- No mundo modernaço apostamos no Turismo (mais uma indústria) mas esquecemo-nos com muita facilidade que fomos à muito invadidos através duma outra indústria: a Cultural, que desprezamos.
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