Gostamos de ajuntamentos. Gostamos de festas. Coisas com muita gente. Tanto nos dá que seja uma manifestação revolucionária, um espectáculo de música ou outra palhaçada qualquer. Se tem muita gente, tem gajas. As beatas vêm aí. Se há muitas, algumas hão-de prestar. É aproveitar. Se forem boas, marcham.
Gostamos de beatas. Beatas de 20 anos, é o que está a dar. Só acredita em deus quem tem medo de morrer, de acabar. Quem não quer acabar dá seguimento, continua. Reproduz-se. Emprenha. Reproduzir-se é foder. Se é para isso, estamos lá. Contem connosco.
As beatas não querem nada com preservativos. Nós também não. Gostamos de foder a sério. Gostamos do contacto da cona. Vá-se lá saber porquê. É assim, somos esquisitos. Ainda fazemos as coisas à antiga. Como mandam os shamans. Como há um milhão de anos atrás. Como os outros animais. É o mete e tira. Com toda a força e com toda a pressa. Não queremos nada com borrachas. O cheiro da borracha queimada incomoda-nos.
Para nós, as beatas são mulheres como as outras. Um bocado menos boas. Têm as suas virtudes. É vê-las de joelhos. Sempre foi um bom começo para uma boa conversa. E também têm os seus defeitos. A beata quer parir e quer casar. Um projecto de família. Na qual, depois de parir, ela é a virgem maria. O marido corre o risco de passar o resto da vida agarrado à mão esquerda. A beata é uma mulher perigosa. É foder e largar. A beata tem que ter rédea curta.
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