Dos briCCCC só conta a China. Os outros são fogo de vista. O Brasil tem vivido dos resursos naturais, actualmente vive do petróleo, não tem soluções de futuro, é um país sul americano típico. A Rússia anda a toque de porrada, e o povo está desiludido de 90 anos de comunismo que não lhes deu absolutamente nada, nem a eles, nem ao país. Pelo contrário, só tirou. Poluiu toda a União Soviética de Leste a Oeste, esgotou os grandes lagos, que sem massa aquática fizeram subir as terras, deslocar as placas tecnónicas e provocar os terramotos mais mortíferos dos últimos séculos, para além de muitas outras desgraças. A Índia é um país complexo, tem as populações mais pobres do mundo, mas também as mais ricas. É um país de contrastes sociais, uma democracia gigantesca mas injusta, uma amálgama de culturas e religiões, e um sítio onde há outras preocupações e outras questões sociais a resolver para além de crescer e de se tornar a primeira potência mundial. Sobra a China.
A China vai crescer e desfazer o mundo ocidental. A OMC foi um acto de Justiça para com o mundo em desenvolvimento, mas ao mesmo tempo, um tiro no coração do mundo desenvolvido.
O único problema com que a China se depara neste momento é a energia. A China precisa de petróleo para crescer. E a China quer crescer em 10 anos o que o Japão cresceu em 20. A China quer ser o maior país do mundo. E vai sê-lo. Mas precisa de energia. E se depender do petróleo para crescer, então tudo se torna imprevisível, pois o preço do petróleo pode chegar a valores inimagináveis por via das necessidades chinesas.
É por isso que a China está a apostar fortemente em energias renováveis. São parques eólicos a perder de vista.
E é por isso que a próxima solução energética vai nascer na China, da cabeça de um cientista chinês. Uma coisa simples e revolucionária. Um ovo de Colombo, uma solução integrada na natureza, como tudo o que vem da cultura chinesa. Mas vai nascer na China. Podem escrevê-lo.
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