os paneleiros e a igreja

Nunca achámos bem as guerras dos paneleiros com a igreja. A igreja tem 2000 anos de história e 1500 anos de celibato obrigatório. Por isso, a igreja é provavelmente a organização que mais paneleiros teve ao longo da história. E não são umas organizações de paneleiros acabadas de chegar, com meia dúzia de paneleiros ou aspirantes a paneleiros, que lhe chegam aos calcanhares.

Mais tarde ou mais cedo, os paneleiros vão casar e vão dar de mamar às crianças. Não temos com que nos preocupar. Porque não existe relação entre pedofilia e homossexualidade. É o que nos dizem as associações de paneleiros e é o que se ensina nas escolas.

A história da igreja sugere o contrário. A igreja americana está cheia de padres pedófilos. Segundo os media, cerca de 10% dos padres. Pedófilos que são, invariavelmente, paneleiros. Quem impõe uma regra dura como o celibato pode estar cheio de razão, mas corre o risco certo e permanente de ser invadido e tomado por vagas sucessivas de paneleiros.

A igreja sabe tudo sobre paneleiros. Já tinha séculos de paneleiragem quando surgiram as primeiras organizações de paneleiros made in usa. Em assuntos de paneleiros, a igreja pode pois falar com autoridade.

Na semana passada um representante da igreja disse, em Portugal, que era preciso resolver o problema do casamento dos paneleiros tão depressa quanto possível. Provavelmente porque vem aí o papa e não querem manifestações dos paneleiros. Esta semana o governo vai legislar para resolver o assunto. Tudo parece feito de encomenda.

Os paneleiros vão casar. A partir desta semana. Graças ao sr. sousa. Cuja namorada (?) recebeu um prémio da associação nacional de paneleiros. Aparentemente, a guerra dos paneleiros com a igreja vai terminar.

P.S.: Os paneleiros e a igreja são organizações retrógradas. Lutam entre si pelo direito ou não ao casamento, uma figura também retrógrada. Os paneleiros que exigem casar são os paneleiros da burguesia e os seus lacaios que os macaqueiam. A igreja é a mesma que sempre esteve ao serviço das classes dominantes, contra o progresso ideológico e o avanço do proletariado.