Diz o correio da manhã que no BPN desapareceram 10 mil milhões de euros [1][2][3]. O povo é boi, não percebe o que isso significa. Mas o chornal ajuda. Nós ajudamos a perceber o que significam 10 mil milhões de euros. O valor de todas as exportações de Portugal durante 1 ano é de 20 mil milhões de euros. As importações de Portugal, tudo o que compramos ao estrangeiro, e nós compramos tudo, são 30 mil milhões de euros.
E nacionalizam-nos esta merda. Estamos mesmo precisados disto. As contas do estado estavam mesmo precisadas disto. E não há quem nos proteja contra um governo criminoso que integra uma merda destas nas contas do estado. Que traz para o contribuinte as obrigações de tamanha falta de vergonha.
Não há país que resista. Não há competitividade que resista. Não precisamos que nos venham dizer que o país não é competitivo. Nem que nos digam que não é competitivo porque os portugueses são preguiçosos. Nem que nos digam que não é competitivo porque os empresários são incompetentes. Não precisamos de nada disso. Não precisamos de medinas carreiras.
Nós sabemos porque é que o país não é competitivo. Sabemo-lo perfeitamente. O país não é competitivo porque não aguenta tanta ladroagem. O povo podia trabalhar 30 horas por dia e comer merda que o dinheiro não chegava na mesma. Não pode chegar.
Estamos perante um número bárbaro: 10 mil milhões de euros. São 2 mil milhões de contos, o suficiente para fazer 3 aeroportos iguais ao que queriam fazer. Iguais àquele que os optimistas diziam que levaria 18 anos a pagar. E que os pessimistas diziam que o país não conseguia pagar. Pois, aeroportos desses não vamos ter nenhum. Mas aeroportos desses vamos pagar três. Com os cumprimentos do sr. sousa e do sr. silva.
Os dinheiros do BPN não param de crescer. Avisámos aqui há muito que estávamos perante um buraco negro. Um buraco capaz de engolir todo o universo conhecido. Infelizmente, acertámos em cheio.
P.S.: Os jornais continuam a fazer jornalismo da treta. Só se aproveita o correio da manhã. É o único que dá o devido destaque ao número. O público é um case study, tem lá o número mas escondido no meio da notícia. Como se fosse jornalismo honesto arrumar um número daqueles no meio de uma notícia. O chornal não vai em futebóis desses. Aqui, no chornal, os números têm o devido destaque e são devidamente explicados.
the great gig in the sky
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