Diversos representantes sindicais dos médicos e enfermeiros insurgiram-se contra a obrigatoriedade da sua vacinação. Basicamente, disseram: “Era o que faltava, vão para o caralho. Era o que faltava era por causa de uma doença de merda que não vale um peido ir a correr tomar uma vacina que não foi devidamente testada. Querem cobaias? Vão buscá-las a outro sítio”. Se, à semelhança dos seus colegas de outros países, os médicos dizem publicamente que não querem tomar a vacina porque a vacina não tem interesse e é perigosa, então como convencer a população a tomar? É uma catástrofe do marketing farmacêutico.
Dois dias depois o homem da ordem dos médicos vem pôr ordem nas hostes. Ou não. Diz ele que a gripe é uma gripe de merda. Confirmando o que o chornal diz desde o princípio. Diz o senhor bastonário: “a gripe A é uma doença pouco letal”, “uma doença banalíssima”, “tem havido excesso de alarme e zelo”. Com os mesmos argumentos, o seu homólogo espanhol tinha concluído que a gripe é uma aldrabice do caralho. E o que conclui o nosso bastonário das suas próprias afirmações? Devemos tomar a vacina “para nos integrarmos na comunidade internacional”. É uma pérola. Se este homem não fosse bastonário dos médicos – uma classe tão inteligente que entra em medicina com média de 18 – devia ser juíz.
Quanto aos médicos e enfermeiros que não querem tomar a vacina já se tomam medidas.Têm que assinar uma declaração de responsabilidade. Porquê? Não tomar a vacina não deixa suficientemente clara a sua opção? O objectivo é intimidá-los. Obrigá-los a assinar um texto escrito por outros em termos que já se adivinham. E que constituem certamente abuso.
E que tal se fosse ao contrário? E que tal se as entidades que pretendem vacinar assinassem perante cada vacinado um textozinho com uma declaração de responsabilidade sobre os riscos da vacina? Isso é que era bom. Nesta altura as autoridades já não enganam ninguém. Só intimidam, o que já não é pouco.
Não se percebe porque é que havemos de dar o cu à vacina. Aparentemente querem que demos o cu por amor à comunidade internacional. É dar o cu por muito pouco. O Chornal tem uma sugestão. Devem vacinar só os titulares de órgãos de soberania. Pode ser que, num golpe de sorte, nos livremos deles todos. Ide para o caralho e não volteis. Adeus, adeus. Vacinação, já! Vacinação obrigatória!
P.S.: O Ministério da Saúde estima vacinar um milhão de portugueses até Janeiro. Sob a ameaça de perderem o emprego, acrescentamos nós. Porque é essa a ameaça implícita nas declarações de responsabilidade.
Dedicado aos nossos governantes, em geral. Esperamos que façam bom proveito da vacina:
E, finalmente, uma palavra de agradecimento ao pessoal do marketing farmacêutico:
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