Portugal já vai nos 4000 casos de gripe. Mortos, zero. Ninguém morre. Nem um filho da puta com pneumonia. Nem mesmo os velhos. Não havendo pessoas a morrer de gripe, é óbvio que a única maneira de vender vacinas é torná-las obrigatórias.
É a inutilidade que cria a obrigatoriedade. É por não servir para nada que a vacina tem que ser obrigatória. Como dizia peter drucker, a propósito do ensino, quando uma matéria fica obsoleta é transformada em matéria obrigatória. O drucker é tudo menos um zé ninguém. As suas lições valem também no mundo da saúde. Quem vende vacinas teve aulas com o drucker. Ou com os que tiveram aulas com ele. Ou com os que tiveram aulas com os que tiveram aulas com ele.
O povo está-se redondamente a cagar para a gripe. Se a vacina da gripe servisse para alguma coisa, era ver o pessoal por aí a atropelar-se a ver quem chegava primeiro. O pessoal a meter cunhas para ser inoculado. O mercado negro a funcionar. Nada disso acontece.
Estão a tentar vender-nos mais um filme catástrofe. Como o da gripe de 76. Como o do bug do ano 2000. Filme catástrofe, um género muito americano. Há muito que lhe perdemos o respeito. Já não mete medo nenhum. Parece-nos sempre uma comédia.
P.S.: Talvez não consigam tornar a vacina obrigatória. Será então vacina obrigatória para, pelo menos, alguns grupos de pessoas. Obrigatória para quem não possa fugir. Está aberta a caça aos tetraplégicos. Ambulâncias perseguem inválidos para os inocular com gripe A. Mais valia arranjarem umas enfermeiras boazonas.
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