Agora tou sério.
Em cada ano que passa os alunos mal sabem ler e/ou escrever.
Xó xcrevem koisas em dialekto de télélé. Qualquer dia assinam com uma cruz grande e uma pequena atrás: A grande é o nome. A pequena é “doutor”.
Antes achávamos que os cursos das Universidades americanas não valiam nada porque eram só três anos e os nossos cá na Europa é que eram bons: 5 anos! Sofridos! E agora com Bolonha? Quantos são? E onde é que fica a nossa dignidade?
E no futuro? Vamos continuar a achar que temos de formar sobretudo bons técnicos superiores? Por essa ordem de ideias a raiz quadrada de -1 (i) nunca teria sido descoberta porque, quando o foi, não servia rigorosamente para nada na prática.
Hoje andaríamos todos a pé, de carro ou de comboio porque *não* é possível calcular a aerodinâmica da asa de um avião sem esse numerzito chamado de imaginário e que não servia para nada na altura.
A investigação científica tem forçosamente de ser vista numa prespectiva de futuro a longo prazo e tem de ter liberdade (e apoios, claro) para fazer as coisas mais inúteis (hoje) que se possa imaginar.
Só penso que se o desgraçado do Einstein fosse português e lhe tivessem pedido para construir um avião que voasse acima da velocidade da luz, ao provar a teoria da relatividade, provando também que nada pode viajar a velocidades superiores à da luz, muito provavelemente teria sido apelidado de incompetente, só tinha demonstrado aquilo por conveniência dele (porque era calão) e teria sido despedido por não ter sido capaz de cumprir uma ordem simples.
Pronto, já me passou a bilis (1)
(1) Se não sabe o que é a bilis, vá-se informar seu inculto
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