O VirtualBox parece estar a comportar-se bem. Eu tinha algum receio – e ainda tenho – de mudar para um sistema de gestão de máquinas virtuais completamente novo. O VMWare é muito mais antigo e já tem uma série de problemas resolvidos e bugs eliminados. Mas o VirtualBox tem versões de 64 bits freeware. Tudo pesado, a decisão tombou para o lado do VirtualBox. Mas isso implicou e implica a aprendizagem à pressão de ferramentas novas. E implicou também novas configurações e testes para ver se o novo sistema possuía todos os requisitos de que eu necessitava:
- poder arrancar e parar as máquinas virtuais remotamente
- poder fazê-lo automaticamente quando o host arranca ou pára
- poder abrir uma consola de uma máquina virtual remotamente, não via ssh mas via VNC, X-Windows ou rdesktop
Para além disso, descobri uma forma de criar interfaces (placas) de rede virtuais e empilhá-las todas numa bridge, o que me poupa imenso hardware e permite ter as máquinas virtuais que eu quiser a correr no mesmo host. Eu já tinha tido isso a funcionar numa versão mais antiga do kernel do Linux, com placas eth0:1, eth0:2, etc. Mas isso tornou-se obsoleto e agora pode ser feito de outra forma. Eis alguns links e dicas para isso:
- Advanced Network settings for Linux
- É necessário instalar o tunctl
- Ter as seguintes opções incluídas no kernel do Linux:”802.1d Ethernet Bridging” e “Universal TUN/TAP device driver support”, ou então tê-las disponíveis para serem inseridas como módulo. Neste caso é necessário instalar os módulos:
- modprobe bridge
- modprobe tun
Por fim, e antes de começar a transferir as máquinas do VMWare para o VirtualBox, tive que alterar as firewalls e as tabelas de routing de todas as máquinas de forma a que todas as novas máquinas fossesm visíveis em todas as redes e conseguissem ver todas as redes também. Tudo isto está acabado. Vou começar agora a transferir os serviços para as novas máquinas.
O chornal vai ficar algum tempo no limbo.
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